quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Sintra.... nossa última paragem (parada)



Domingo... nosso último dia de passeio! Nosso destino Sintra! 

Saímos de manhã cedo, fomos até a Estação dos Restauradores onde pegamos o trem para Sintra. Uma viagem de aproximadamente meia hora e lá estávamos nós... em Sintra.


Uma cidade pouco distante do mar, com Castelos, Palácios e museus. Embora houvesse uma diversidade de locais para visitarmos escolhemos o Castelo dos Mouros e o Palácio da Pena. O Castelo dos Mouros consiste de uma fortificação militar do século IX, período de ocupação muçulmana do território. Ao longo do percurso até chegar ao topo das muralhas há campos de investigação arqueológica.





















Do alto de uma das torres da Muralha, a Torre Real, vê-se Cascais, localidade que pertencia á Sintra até o século XIV. Conforme informações locais, até o século XIV anualmente era acesa uma fogueira no alto desta torre como forma de relembrar os habitantes de Cascais que o Castelo dos Mouros os protegiam.


Subimos depois para o Castelo da Pena. Neste Castelo residiu a filha de D. Pedro I. No Palácio o mobiliário, louças, peças decorativas estão dispostas como se ali ainda nos devidos aposentos como se ali ainda residisse a Corte Portuguesa.
No Palácio só foi possível fotografar a parte externa, ao entra nos aposentos fotografias e filmagens não eram permitidas.





Hora de continuar nossa jornada, quase ao fim. Pegamos o trem para Cascais, uma passagem rápida pelo Shooping Vila e na estação em frente pegamos o trem para Lisboa. Chegamos em Lisboa já era noite, fomos então ao Shooping El Corte Inglês, nosso último jantar em Lisboa.


Segunda-feira, chegou! Hora de deixar o Hotel e seguir para o aeroporto. Nosso voo estava previsto para às 9h e 40 min, por questões técnicas o voo atrasou, saímos às 12 horas e chegamos em Porto Alegre às 21h e 30 min. Lá estavam os filhos nos esperando. Com balões e dois cartazes dizendo: "Bem Vindos" e "Papi e Mami Que bom que vocês voltaram".
Foi uma viagem maravilhosa! A parceria com nossos amigos (pais do nosso genro) foi ótima! Voltamos com a certeza que esta foi a primeira de muitas viagens de turismo. E visitar Portugal possibilitou entender um pouco mais a nossa cultura a nossa língua a nossa história. Portugal tem uma beleza cultural e histórica!!! Vale a pena conhecer!!! 

Até a próxima viagem!!!!!







Mais um pouco de Lisboa

Depois de visitarmos castelos, palácios, igrejas e museus que resgatam não só a história de Portugal mas que também nos remetem a história do Brasil, o passeio d do dia nos emerge ao mundo mais atual.



 Um complexo arquitetônico com vários pavilhões que foram construídos para a EXPO 98.





Neste complexo que visualizávamos nosso destino era um só: o OCEANÁRIO. Estar ali era a chance de trazer a tona o nosso lado de criança que fica fascinada diante dos animais, que fica radiante vendo o movimento de cada um dos peixes e admirar o espetáculo que a natureza nos oferece e que muitas 
vezes não respeitamos. 
Estávamos nós ali diante de imensos 
aquários, o primeiro que visitamos foi uma exposição temporária das tartarugas.
Depois de contemplar a beleza das tartarugas junto com outros peixes seguimos então para o Aquário Principal. Difícil expressar o que sentimos ali. Nos causa emoção não só aquilo que visualizamos mas ver as crianças e todos que ali estão maravilhados com o estão a enxergar. 
Abaixo postarei algumas fotos procuro palavras para expressar, mas não encontro...








Estas são algumas das imagens que tivemos oportunidade de visualizar! O movimento de todos estes animais é um show, é um bailado constante que nos leva a viajar intensamente. 
No oceanário há um trabalho de visitas monitoradas para as crianças, e também é oportunizado as crianças terem a sua noite do pijama  .Assistimos um vídeo institucional mostrando as crianças com seus colchonetes e cobertores deitados diante do aquário assistindo um show ao vivo! Até adormecerem! 
Visita encerrada fomos então almoçar no Shoping Vasco da Gama, um dos prédios que também faz parte do complexo Parque das Nações. 
A tarde então era a vez de experimentar o famoso pastel de Belém acompanhado do Chá de Limão.


Chá de limão

Delícia... irresistível!

A noite fomos jantar restaurante Sol Dourado, um restaurante recomendado pela equipe do hotel. Recomendação aprovada!!!! 
Além da boa comida, do ambiente agradável tivemos o privilégio de desfrutar de uma bela música cantada especialmente para nós quatro brasileiros que alí estávamos...








terça-feira, 8 de novembro de 2011

Lisboa

Encerrarmos nossa visita à Óbidos debaixo de muita chuva, e, seguimos viagem para Lisboa. Depois de acomodados no Sana Executive Hotels, tomamos nosso chimarrão, aliás durante toda viagem foi nosso parceiro, tomávamos um pela manhã antes do nosso café e no final da tarde quando voltávamos dos nossos passeios. 
A noite um jantar no restaurante (uma história a parte), próximo ao Hotel e no dia seguinte lá fomos nós.


Mosteiro dos Jerônimos
Primeira parada no Mosteiro dos Jerônimos, uma obra exuberante! Junto ao Mosteiro visitamos a Igreja onde estão os restos mortais de Camões e vasco da Gama, além de outros personagens da História Portuguesa.
Jardim interno do Mosteiro dos Jerônimos


Enquanto esperávamos a chuva diminuir em frente ao Mosteiro, rapidamente chegavam muitas mulheres, algumas vestidas com roupas pretas e lenço preto na cabeça e outras usavam lenço colorido na cabeça. São as ciganas portuguesas, estas que estavam com roupas pretas eram as viúvas. estavam ali vendendo lenços, embora entre os portugueses elas sejam reconhecidas, as ciganas eram discretas pois estavam ali sem ter autorização para comercializar os lenços. Comentamos sobre as ciganas brasileiras que interceptam as pessoas nas ruas para ler a mão ou vender seus produtos. elas nos disseram que não tem por hábito fazer isso, leem a mão de uma pessoa caso a pessoa peça. uma delas falou: "Somos ciganas civilizadas". Diferente de alguns clãs de ciganos brasileiros que vivem em tendas, em Portugal moram em casas e não são nômades. 
Quando são flagradas pelos policiais (os rapas, colo elas os chamam) eles recolhem toda a mercadoria das ciganas.



Saímos do Mosteiro dos Jerônimos e fomos até a Praça da Figueira onde está localizado o Café Nacional onde almoçamos.
Confeitaria Nacional em funcionamento há 180 anos

Vistamos ainda a Rua Augusta, chegando na Praça do Comércio. A praça do Comércio nos oferece uma bela vista do Rio tejo, rio que banha Lisboa.
Voltando novamente pela Rua Augusta fomos até o elevador de Santa Justa ou elevador do Carmo como também é conhecido.




No ponto mais alto do Elevador de Santa Justa

Aproveitamos que a chuva tinha dado uma trégua e fomos para o Castelo de São Jorge, este castelo se localiza no topo de uma colina e o Rei afonso Henriques depois de tê-lo tomado dos mouros tornou este castelo na residência dos reis Portugueses.

Acesso ao Castelo de São Jorge - nos jardins muitos pavões  andando soltos













Finalizamos o nosso dia de passeios em Lisboa jantando na pizzaria ao lado do Hotel Sana. Mais uma vez fomos atendidos por garçons brasileiros. Um dos garçons (brasileiro, há 10 anos residindo em Portugal) chegou para o Edinho e falou: "é proibido entrar no restaurante sem camisa!" detalhe o Edinho estava com a camiseta (camisola) do Inter e o garçom era um torcedor (adepto) do Corinthias.
















































































































sábado, 5 de novembro de 2011

Fátima e Óbidos

De Coimbra fomos para Fátima. Visitamos o Santuário de Nossa Senhora de Fátima. Um local de muita religiosidade, mas para mim  um lugar místico de energias boas que transmitia paz. Muitas pessoas circulando fazendo suas orações acendendo suas velas, algumas fazendo seus pedidos outras agradecendo. Também nós    fizemos nossas orações, agradecendo por todas as coisas boas que a vida tens nos proporcionado, nossos filhos, nossos familiares, nossos amigos e colegas de trabalho. Foi um momento de introspecção!
A chuva começou a dar sinal era hora de colocar o pé na estrada e rumar para Óbidos.

Muito ouvimos falar em Óbidos e diversas recomendações foram feitas dizendo que não deixássemos de ir para Óbidos. Atendemos as recomendações.

Chegamos em Óbidos era passado das cinco horas da tarde. Chovia bastante, mas assim mesmo queríamos aproveitar e ver o que Óbidos tinha a nos oferecer. Entramos na vila onde há uma igreja, um Castelo que hoje funciona como hotel (não foi dessa vez que ficamos hospedados num palácio ou castelo), diversas ruas estreitas onde muitos prédios que hoje funcionam lojas, bares e hotel inclusive. As lojas na sua maioria vendem artesanato enquanto que os bares além das bebidas usuais tem também a Ginja de Óbidos, trata-se uma bebida de sabor adocicado com uma consistência de licor e a ginja é uma fruta que não é comestível devido ao seu sabor, mas serve para fazer bebida. conforme as pessoas locais a ginja seria uma cereja silvestre.
Depois de passear pelas lojinhas resolvemos caminhar pela muralha. Era noite estava escuro, um guarda nos acompanhou até o acesso da escadaria da muralha e lá fomos nós. Caminhamos na parte mais da muralha, são corredores muito estreitos e só há proteção de um lado (o lado que dá para fora da muralha). A medida que íamos caminhando sentíamos os pingos da chuva e considerando a chuva e a escuridão optamos de encerrar nossa caminhada depois de 100 metros do inicio. Eu estava um tanto tensa, mas assim mesmo a sensação de estar ali era indescritível.Foi emocionante.


Foi nesta muralha que caminhamos, forma 100 metros mas com certeza foi uma experiência única. Bom para nós restava seguir viagem. Nosso próximo ponto... Lisboa










Coimbra

Chegamos em Coimbra já era noite. Fomos para o nosso Hotel, localizava-se no alto de um morro. Da sala onde tomamos nosso chimarrão visualizávamos o rio Mondego e no alto do Morro do outro lado do rio iluminada estava a imponente Universidade de Coimbra.


Coimbra, é um dos mais importantes centros do conhecimento de Portugal. Circulam por aqui acadêmicos, mestres e doutores, das mais diversas nacionalidades, todos em busca de conhecimento. Nesta universidade visitamos a Biblioteca Joanina, biblioteca que acumula um acervo de cerca de 300.000 livros, livros que hoje ainda podem ser utilizados para pequisa. O acadêmico quando quer um livro protocola um pedido e neste pedido justifica o porquê quer o livro para a pesquisa, se aceita a justificativa o livro é levado por um funcionário para a Biblioteca Central e lá então o acadêmico terá acesso ao livro.
Conforme instruções que recebemos os morcegos que vivem dentro da biblioteca tem um papel importante na conservação dos livros. Além da biblioteca manter-se com uma temperatura constante internamente, as estantes onde estão os livros serem feitos de um determinado tipo de madeira que libera um cheiro assim afastando os insetos, os morcegos se alimentam dos insetos que poderiam danificar os livros. Então todos dias antes de finalizar os trabalhos na biblioteca as mesas são cobertas para evitar que mesas e objetos sejam danificadas pelos dejetos dos morcegos. No dia seguinte é feita uma limpeza para depois mais uma vez receber os visitantes.
Na parte inferior (porão) está a cadeia dos estudantes. Para lá iam os estudantes que desacatavam a autoridade dos professores ou aqueles que durante as provas "colavam" dos colegas. Eram pequenas solitárias onde ficavam por dias cumprindo pena pelo delito acadêmico cometido.

Visitamos também o Museu Nacional Machado de Castro, neste museu circulamos pelo Criptopórtico Aeminium, consiste num labirinto de passagens subterrâneas romanas. Fomos acompanhadas por um guia que participou das escavações. Há partes deste labirinto como peças encontradas que foram encontradas recentemente (1998).
Ainda em Coimbra visitamos a parte baixa da cidade, na Rua das Azeiteiras almoçamos e depois seguimos nossa viagem para Fátima e Óbidos.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Guimarães

Chegamos em Guimarães no final da tarde, depois de instalados no Hotel, fomos caminhar em direção ao Centro Histórico. Chegando lá visitamos a Igreja e depois uma parada para tomar um café. Olhei para dentro de um dos cafés e vi algo pendurado, estava enrolado num pano e embaixo havia um pequeno recipiente. Bom fomos lá perguntar o que era aquilo. 
Trata-se do que chamam de "pata negra" é um pernil de porco temperado e defumado e depois enrolado num tipo de tecido. Quando a gordura para de escorrer o recipiente é retirado e podem começar a tirar lascas. 



Além da Pata Negra conhecemos o Churiço ao Lume, estavam alguns turistas próximos de nós quando o Edinho viu que tinham um recipiente com fogo e uma linguiça que colocavam sobre o fogo. Isto é o Churiço ao Lume
Neste espaço lembramos muito dos amigos Sandra e Pena, afinal semanas antes eles estiveram neste lugar e contaram sobre uma festa da qual participaram. Sandra e Pena as dicas de vocês tem nos ajudado um monte!
Já estava escurecendo quando voltamos ao hotel para tomar nosso tradicional chimarrão.




No dia seguinte ainda em Guimarães fomos para visitar o Castelo de Guimarães. As fotos acima mostram o Castelo. Para chegar até a Torre era preciso caminhar por caminhos e ao chegar na Torre tínhamos mais um desafio, subir numa escada como nos falou o Sr. que nos atendeu "uma escada de porão", mas encaramos....
Sandra lembramos de ti quando subimos. Mas valeu a pena!!!!
Depois fomos para o paço dos Duques um imponente palácio onde podemos ver belos tapetes persas assim como os diversos  cômodos com os respectivos mobiliários.

 Este espaço localizado junto as janelas chamavam de namoradeiras. Local onde os jovens casais namoravam porém não podendo sequer encostar os joelhos.


Encerramos nossa visita à Guimarães no Museu Martins Sarmento. Neste museu além do acervo existente assistimos a visita de um grupo de crianças (chamados de miúdos), cada trio de crianças recebia uma prancheta com um roteiro de visita, o roteiro exigia que eles pesquisassem , pois haviam lacunas para serem preenchidas. Pareciam formiguinhas em busca do seu alimento.
Bom era hora de partir para Coimbra. Lá se fomos nós!